segunda-feira, 26 de março de 2012

Um carro a longo prazo

Saiba o que deve ser levado em consideração antes de assumir um financiamento

Por Thalita Gois

Você acaba de passar na prova prática e não vê a hora de estrear seus dotes automotivos. Adquirir um carro é a primeira providência que lhe vêm a cabeça. Entretanto, suas economias não permitem entrar em uma concessionária e adquirir um carro novo à vista, mas o nome limpo e um rendimento mensal mediano parecem ser o suficiente na hora de financiar o tão sonhado carro. Mas você sabe realmente analisar todas as possibilidades antes de entrar em uma prestação longa como essa? Será que esse é o momento certo para adquirir um veículo parcelado? Entenda o que deve ser levado em consideração antes mesmo de decidir pela compra a longo prazo. 
Imagem: Divulgação
As facilidades de pagamento aliadas ao desejo de ter um veículo zero – ou não - na garagem são grandes armadilhas para alguns consumidores. Embora acredite que seja possível assumir uma prestação sem realizar um planejamento das economias, aos poucos, o sonho de dirigir um veículo se torna um verdadeiro pesadelo: “Antes de fazer um financiamento, além de elaborar um planejamento financeiro, é preciso saber a real necessidade. Será que não dá para esperar mais um pouco? O valor da prestação não vai deixar margens para que, caso ocorra imprevistos financeiros, eu arque com as despesas? Tudo isso deve ser levado em consideração. Impulso e ansiedade devem ser cartas fora do baralho”, recomenda o consultor financeiro e economista Juliano Birolle.

Mas até quanto o valor do meu orçamento pode ser comprometido com o financiamento desse automóvel? “A regra geral é de que o consumidor comprometa no máximo 30% dos seus rendimentos líquidos mensais. Ultrapassar esse percentual é sinal de dores de cabeça no futuro e instabilidade no quesito salário”, alerta o consultor.

Cálculos feitos e decisão tomada! Chegou a hora de assinar o contrato e levar o carro para casa. Mas será que existe um financiamento favorável ao consumidor? “Existem dois tipos de financiamento: o CDC (Crédito Direito ao Consumidor) e o Leasing. As taxas praticadas atualmente são equiparadas, a diferença é que caso o consumidor queria quitar o contrato de Leasing junto a Instituição terá que aguardar no mínimo dois anos. Já o CDC permite que a dívida seja paga a qualquer momento”, aponta Juliano.

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