Saiba o que deve ser levado em
consideração antes de assumir um financiamento
Por Thalita Gois
Você acaba de passar na prova prática e não vê a
hora de estrear seus dotes automotivos. Adquirir um carro é a primeira
providência que lhe vêm a cabeça. Entretanto, suas economias não permitem
entrar em uma concessionária e adquirir um carro novo à vista, mas o nome limpo
e um rendimento mensal mediano parecem ser o suficiente na hora de financiar o
tão sonhado carro. Mas você sabe realmente analisar todas as possibilidades
antes de entrar em uma prestação longa como essa? Será que esse é o momento
certo para adquirir um veículo parcelado? Entenda o que deve ser levado em
consideração antes mesmo de decidir pela compra a longo prazo.
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Imagem: Divulgação |
As facilidades de pagamento
aliadas ao desejo de ter um veículo zero – ou não - na garagem são grandes
armadilhas para alguns consumidores. Embora acredite que seja possível assumir
uma prestação sem realizar um planejamento das economias, aos poucos, o sonho
de dirigir um veículo se torna um verdadeiro pesadelo: “Antes de fazer um
financiamento, além de elaborar um planejamento financeiro, é preciso saber a
real necessidade. Será que não dá para esperar mais um pouco? O valor da
prestação não vai deixar margens para que, caso ocorra imprevistos financeiros,
eu arque com as despesas? Tudo isso deve ser levado em consideração. Impulso e
ansiedade devem ser cartas fora do baralho”, recomenda o consultor financeiro e
economista Juliano Birolle.
Mas até quanto o valor do meu
orçamento pode ser comprometido com o financiamento desse automóvel? “A regra
geral é de que o consumidor comprometa no máximo 30% dos seus rendimentos
líquidos mensais. Ultrapassar esse percentual é sinal de dores de cabeça no
futuro e instabilidade no quesito salário”, alerta o consultor.
Cálculos feitos e decisão tomada! Chegou a hora de
assinar o contrato e levar o carro para casa. Mas será que existe um
financiamento favorável ao consumidor? “Existem dois tipos de financiamento: o
CDC (Crédito Direito ao Consumidor) e o Leasing. As taxas praticadas atualmente
são equiparadas, a diferença é que caso o consumidor queria quitar o contrato
de Leasing junto a Instituição terá que aguardar no mínimo dois anos. Já o CDC
permite que a dívida seja paga a qualquer momento”, aponta Juliano.
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