quinta-feira, 15 de março de 2012

Hipertensão: O que vem a ser isso?


Por: Rodrigo Gomes

A hipertensão arterial sistêmica é a mais frequente dentre as doenças cardiovasculares. Também apresenta o principal fator de risco para os surgimentos mais comuns, como acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica terminal. A hipertensão arterial é conceituada como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg (milímetros de mercúrio) e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90mmHg, em determinados indivíduos que não estão utilizando à medicação anti-hipertensiva. É necessário tomar muito cuidado ao definir qualquer cidadão como hipertenso, tanto pelo fato de receber um diagnóstico falso-positivo, como pela obtenção da repercussão na própria saúde do paciente e o custo social resultante. Em indivíduos que não possuem o diagnóstico prévio de pressão arterial elevada em uma aferição, recomenda-se reproduzir à ação da doença em diferentes períodos, antes de caracterizar a presença de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Este diagnóstico tem por objetivo conhecer a pressão arterial utilizada pelo cidadão, não sendo suficiente uma ou poucas aferições casuais.

           

           
Os sintomas da hipertensão aparecem constantemente quando sua pressão sobe muito, em geral seus sintomas são extremamente variados e sua doença é silenciosa. Suas manifestações podem apresentar; dores no peito, dores de cabeça, zumbidos no ouvido, tonturas, fraquezas, visões embaçadas e sangramentos nasais. É importante ressaltar que somente o médico tem o direito de diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. Em certas ocasiões quando a doença é tratada e controlada inadequadamente, a hipertensão arterial pode gerar complicações que venham atingir outros órgãos e sistemas. No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragias e encefalopatias hipertensivas. No coração, por sua vez, podem apresentar, cardiopatia isquêmica, mais conhecido como angina, insuficiência cardíaca, aumento do coração e, em certos casos, morte súbita. Em alguns pacientes com insuficiência renal crônica associada sempre ocorre a nefroesclerose, conhecido como lesão renal. Em seu sistema vascular podem surgir entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores. Já no sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes.


É extremamente importante conscientizar o cidadão à necessidade de uma busca por mudança ao seu estilo de vida, pois tais medidas podem ocorrer uma redução relevante nos níveis dos sintomas apresentados. Para que haja uma redução relevante satisfatória, é preciso que o paciente realize alguns princípios fundamentais como, apresentar uma dieta rica em frutas, vegetais, laticínios de baixo teor de gordura e reduzir o consumo de gorduras saturadas e totais. Também faz-se necessário, manter uma dieta rica com redução da ingestão de sódio e cloreto de sódio, possuir uma prática regular de atividade física aeróbica, como por exemplo, caminhadas vigorosas, por pelo menos 30 minutos, durante 5 dias por semana, tomar a medicação conforme a orientação médica e agir em seu dia-a-dia de maneira tranquila e saudável.
    
                  A prática de exercícios é recomendada por profissionais qualificados.















Nenhum comentário:

Postar um comentário