Por: Rodrigo Gomes
A hipertensão arterial sistêmica é a mais frequente dentre as
doenças cardiovasculares. Também apresenta o principal fator de risco para os
surgimentos mais comuns, como acidente vascular cerebral, infarto agudo do
miocárdio e doença renal crônica terminal. A hipertensão arterial é conceituada
como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg (milímetros de
mercúrio) e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90mmHg, em
determinados indivíduos que não estão utilizando à medicação anti-hipertensiva.
É necessário tomar muito cuidado ao definir qualquer cidadão como hipertenso,
tanto pelo fato de receber um diagnóstico falso-positivo, como pela obtenção da
repercussão na própria saúde do paciente e o custo social resultante. Em
indivíduos que não possuem o diagnóstico prévio de pressão arterial elevada em
uma aferição, recomenda-se reproduzir à ação da doença em diferentes períodos,
antes de caracterizar a presença de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Este
diagnóstico tem por objetivo conhecer a pressão arterial utilizada pelo
cidadão, não sendo suficiente uma ou poucas aferições casuais.
Os sintomas da hipertensão aparecem constantemente quando sua
pressão sobe muito, em geral seus sintomas são extremamente variados e sua
doença é silenciosa. Suas manifestações podem apresentar; dores no peito, dores
de cabeça, zumbidos no ouvido, tonturas, fraquezas, visões embaçadas e
sangramentos nasais. É importante ressaltar que somente o médico tem o direito
de diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. Em certas
ocasiões quando a doença é tratada e controlada inadequadamente, a hipertensão
arterial pode gerar complicações que venham atingir outros órgãos e sistemas.
No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragias e encefalopatias
hipertensivas. No coração, por sua vez, podem apresentar, cardiopatia
isquêmica, mais conhecido como angina, insuficiência cardíaca, aumento do
coração e, em certos casos, morte súbita. Em alguns pacientes com insuficiência
renal crônica associada sempre ocorre a nefroesclerose, conhecido como lesão
renal. Em seu sistema vascular podem surgir entupimentos e obstruções das
artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros
inferiores. Já no sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos
pacientes.
É extremamente importante conscientizar o cidadão à necessidade
de uma busca por mudança ao seu estilo de vida, pois tais medidas podem ocorrer
uma redução relevante nos níveis dos sintomas apresentados. Para que haja uma
redução relevante satisfatória, é preciso que o paciente realize alguns
princípios fundamentais como, apresentar uma dieta rica em frutas, vegetais,
laticínios de baixo teor de gordura e reduzir o consumo de gorduras saturadas e
totais. Também faz-se necessário, manter uma dieta rica com redução da ingestão
de sódio e cloreto de sódio, possuir uma prática regular de atividade física
aeróbica, como por exemplo, caminhadas vigorosas, por pelo menos 30 minutos,
durante 5 dias por semana, tomar a medicação conforme a orientação médica e
agir em seu dia-a-dia de maneira tranquila e saudável.
A prática de exercícios é recomendada por profissionais qualificados.
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