segunda-feira, 4 de junho de 2012

Shiii... Esqueci a ética!

Por Thalita Gois
Se fica difícil fazer justiça com as próprias mãos, a repórter Mirella Cunha usa o microfone a ser favor. Ao entrevistar um suposto estuprador, a jornalista usa e abusa da ‘arma’ que carrega em mãos para julga e violar os direitos do suspeito – SIM, SUSPEITO – do crime ocorrido da Bahia.
A repórter acusa o preso de ser estuprador, antes mesmo do julgamento, dizendo “não estuprou, mas queria estuprar” e enfatiza “P. S., o estuprador”. Mas o jogo virou.

Abuso de autoridade, de ofensa a direitos da personalidade e violação de direitos constitucionais de um preso: esses são alguns indícios encontrados pelo procurador da República Vladimir Aras. O procurador encaminhou denúncia à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado da Bahia; à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, e à Procuradoria Regional e Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC).
Porém um mistério ainda precisa ser revelado: não se sabe se a moça faltou as aulas de ética do curso de Jornalismo ou se aproveita algumas oportunidades em frente as câmeras para expelir seu racismo.

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