sábado, 10 de março de 2012

TURISMO ALTERNATIVO NA ZONA NORTE (ENGENHO NOVO)

TURISMO ALTERNATIVO NA ZONA NORTE (ENGENHO NOVO)




Por - Deivisson Tadeu



São 3 milhões de pessoas em 52 bairros. A Zona Norte e o subúrbio ocupam a maior parte da cidade do Rio de Janeiro. Mais da metade dos moradores do Rio vivem em lugares cortados por linhas de trem, viadutos e vias expressas, São centros de comércio e indústria, onde as casas simples com cadeiras na calçada, hoje dividem espaço com o desenvolvimento, com alguns novos condomínios que expressa claramente o crescimento do setor imobiliário na região do Grande Méier.
E para conhecermos um pouco mais sobre a Zona Norte, escolhemos o bairro de Engenho Novo, que tem muito mais que o estádio de futebol João Havelange, mais conhecido como Engenhão.
Há 300 anos, o Rio cabia inteiro no que hoje é o Centro da cidade. A Zona Norte era rural. A maior parte das terras pertencia aos jesuítas, que tinham escravos para o cultivo da cana, e o trabalho nos  engenhos.

 
Foto  - Satélite

No Engenho Novo nasceu a primeira fazenda de café do Brasil. "A Fazenda do Capão Bispo é de meados do século 18 e tem uma importância histórica não apenas para a cidade do Rio de Janeiro, mas para o Brasil inteiro.

        As principais e mais interessantes ruas do Engenho Novo são: 24 de maio, Martim do Bom Retiro, Marechal Rondon. Possui uma boa quantidade de linhas de ônibus (aspecto elogiado por todos os moradores), por volta de 10 linhas. Tem as Universidades Estácio de Sá, CCAA e Celso Lisboa. Possui um amplo comércio de automóveis. Mas a potencialidade do comércio é muito fraca, a não ser nas ruas 24 de Maio e Marechal Rondon, qualquer estabelecimento tem dificuldade em se manter.


Por - Deivisson Tadeu

Mas no meio dessa triste realidade, encontra-se o Shopping das Lâmpadas, uma espécie de loja de conveniência para qualquer tipo de iluminação, num exemplo claro do estilo arquitetônico.


Por - Deivisson Tadeu

O bairro de Engenho Novo ainda possui um monumento, que na verdade é um busto de um antigo presidente argentino chamado Domingo Faustino Sarmiento, que se originou o nome da Escola Municipal Sarmiento. A Escola foi fundada em 1929, fica na Rua 24 de maio e o seu prédio é tombado pelo patrimônio cultural. Com certeza é uma ótima opção para turismo conhecer essa Instituição e suas dependências, pois a Escola lembra um palácio antigo e tem grandes histórias retratadas em fotos e arquivos, desde a época de sua construção. “A Rua Bela Vista, hoje conhecida pela passagem subterrânea de acesso ao outro lado do bairro (buraco do padre), têm esse nome, pois na época imperial, os jesuítas se dirigiam até o alto do morro de suas fazendas para observarem a bela vista que se formava, em forma de lago, quando chovia”, explica a Diretora Adjunta Sra. Mariza Oliveira, que além dessa história disse ter outras tantas para contar quem quiser conhecer a Escola Municipal Sarmiento.


Por - Deivisson Tadeu

Nessa viagem pelas ruas suburbanas, vai aparecendo um universo cultural que se expande por toda a cidade e como exemplos, estão o atual Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho e o cantor da banda O Rappa, Falcão, que moraram durante suas infâncias e juventudes.

É evidente que morador da Zona Norte tem mesmo muito orgulho. Adora conviver com o comércio de bairro, as festas religiosas, mas também quer sossego. Poucos morariam em outro lugar. E principalmente, percebe-se no Engenho Novo, o modo particular de se viver de seus habitantes: Se vestem de forma informal, os homens quase sempre com chinelo de dedos e camisetas, já as mulheres se vestem em sua grande maioria com blusas leves e sandálias rasteiras. Os moradores têm nos seus hábitos a conversa na calçada, ir à feira fazer compras, tomar banho de sol em suas lajes, comer aquela feijoada deliciosa principalmente às sextas-feiras.

       Já o lazer característico do Engenho Novo é bem típico de outros bairros da Zona Norte, ou seja, as crianças soltam pipa, brincam de bola de gude, jogam futebol de rua, rodam pião. E os mais “grandinhos”, quase sempre aposentados, passam boa parte de seus dias jogando baralho na praça, trocando ideias no barbeiro e tomando aquela cervejinha no boteco da esquina.

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