Por Nathalia Sandonato
A tecnologia trazida pela modernidade está em constante mudança. Hoje
podemos dizer, que as novidades tecnológicas não acontecem mais de dez em dez
anos, mas sim, de três em três. Devido ao “boom” da internet no final do anos
90, jovens e redes sociais são praticamente sinônimos. É difícil encontrar
algum com acesso à internet que não use Orkut, Facebook ou Twitter, por
exemplo.
Toda essa interatividade é marcada por ser positiva e negativa ao mesmo
tempo. Positivamente, temos o livre acesso a informações, a enorme quantidade
de notícias disponíveis e as diversas fontes de pesquisa. Negativamente, temos
uma lista quase infinita de itens. A rede abre a possibilidade de uma exposição
demasiadamente grande, e esse tipo de comportamento abre brechas de segurança e
expõe a vida das pessoas de forma desnecessária.
Ter notoriedade no meio da multidão é uma das explicações do grande
sucesso das mídias sociais. Antes, ter status social significava colocar
uma roupa da moda, hoje, é estar em blogs, redes sociais ou sites de vídeo.
Hoje, não mais conversamos ao telefone, nós falamos à vontade em nossos planos
“ilimitados”. Não entramos na internet, acessamos a rede em segundos, de onde
quisermos, na hora que desejarmos. Não nos encontramos com os amigos, nós os
adicionamos, os curtimos e os seguimos 24 horas por dia.
O Brasil está entre os 10 países que mais utilizam as redes sociais.
Pesquisas recentes apontam que 87% dos brasileiros utilizam a internet e
possuem perfis em sites de relacionamento, mas apenas 33% utilizam essas
ferramentas para realizar contatos profissionais, o famoso networking.
Por outro lado, os jovens podem apresentar mais sintomas de depressão e
ansiedade e acabam estudando menos horas em média do que aqueles que não usam
as redes. A exposição constante às mídias digitais está mudando a forma como o
jovem pensa. A mesma rede utilizada para pesquisas e bate-papos, também traz
solidão e isolamento social.
Por causa do uso excessivo de computadores e de outros aparelhos
digitais, nosso cérebro é alterado e estamos nos tornando menos inteligentes,
mais superficiais e imensamente distraídos. Essas novas gerações, educadas sob
a influência das mídias digitais, são formadas por narcisistas que não estão
preparados para pensar de forma profunda sobre qualquer assunto. Hoje, não
lemos uma página necessariamente da esquerda para a direita e de cima para
baixo. Pulamos de uma palavra para outra, atrás de informação que julgamos
pertinente.
Será que a maioria de nós está desaprendendo a viver em sociedade? Será
que estamos sofrendo tanto para sermos aceitos, que inventamos outras
personalidades? Estamos vivendo cada vez mais isolados em nossos mundos? Será?
Por enquanto, sobram os questionamentos.
Quanto exagero. Se essas "redes sociais" fazem sucesso, é porque existem milhões de pessoas que não têm o que fazer. Veja se tem algum pai de família, pedreiro, engenheiro, dono(a) de casa passando horas no Facelixo.
ResponderExcluirNão tem. Gente ocupada despreza esses sites de fofoca.
Jovens utilizam muito essas redes porque lhes falta educação de qualidade, entretenimento, orientação dos pais.
Decerto muitos que utilizam --por exemplo, o twitter, estão no expediente de trabalho, mas é por acharem desinteressante o emprego. Se fossem dedicadas, gostassem de trabalhar, nem dariam atenção a esses sites de besteira.